por Pedro Augusto Figueiredo
Nas últimas semanas, o ex-prefeito Bruno Siqueira tem se posicionado em suas redes sociais a favor da candidatura própria do MDB para o governo de Minas. Confira o vídeo postado em seu Facebook:
O motivo: Bruno Siqueira renunciou à Prefeitura de Juiz de Fora para concorrer ao Senado. Em um cenário de candidatura própria do MDB, o ex-prefeito briga para ser o nome do partido e ocupar uma das duas vagas para senador em Minas. Se o MDB optar por reeditar a chapa com o PT para o governo de Minas, a ex-presidente Dilma Rousseff deve ser uma das candidatas ao cargo.
“Bruno fez uma aposta de que o racha existente entre PT e MDB vai permanecer”, diz o cientista político Cristiano Santos. Para ele, é impossível prever o que vai acontecer, mas que caso o cenário mude e MDB e PT componham uma chapa, Bruno perde força, porque o governador Pimentel vai querer garantir a candidatura de Dilma.
Briga interna: Com Dilma, a chance de Bruno ser candidato ao Senado diminui, já que ele vai ter que lutar com outros políticos do próprio partido para ser o indicado para a vaga restante. Em caso de candidatura própria do MDB, a situação do ex-prefeito melhora, já que o partido poderá indicar dois nomes para concorrer.
Cada um por si: as eleições para o Senado são majoritárias. Ou seja, quem tiver mais votos vence. Não importa se os candidatos são do mesmo partido ou chapa. Todos concorrem contra todos. Para não haver votos diluídos e aumentar as chances de sucesso, o número de candidatos indicados pelos partidos e chapas é o mesmo do número de vagas disponíveis.
Convenções partidárias: mesmo com a recente reunião de membros do MDB mineiro que decidiram pela candidatura própria e outros sinais de rompimento com o PT, como o acolhimento do pedido de impeachment contra o governador Fernando Pimentel, o que importa é o resultado das convenções partidárias.
5 de agosto: é o prazo final para que os partidos realizem as convenções e definam o nome de seus candidatos e das coligações.
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