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Nutricionista fala dos benefícios do aleitamento materno


Foto: Francielle Caetano/Arquivo PMPA

Por Tatiane Carvalho

Diversos são os benefícios do aleitamento materno. Ela é responsável por reduzir em 13% a mortalidade até cinco anos e evita diversas doenças que um recém-nascido pode acabar contraindo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a amamentação é a melhor maneira que uma mãe tem para garantir os nutrientes necessários a seus filhos até os seis meses de vida.

De acordo com a nutricionista materno-infantil Dayse Siqueira dos Santos, além de trazer inúmeros benefícios para saúde, a amamentação também contribui para fortalecer ainda mais a relação da mãe com seu bebê. Ela considera que o aleitamento é um jeito mais prático de alimentação do que a mamadeira e a mãe ainda pode aprender um pouco sobre o comportamento de mamada, saciedade e fome que é diferente da maioria.

A mãe também passa a confiar mais em seus próprios instintos no que diz respeito à alimentação e o bem estar do filho. “Eu acho que a importância do leite materno é que não é só um alimento, mas também um remédio. Já sai na temperatura certa e há menos chance de contaminação. Além disso, aumenta o vínculo. Aquele momento de amamentação é só da mãe e do bebê, não existem terceiros”, diz Célia Regina, mãe de duas meninas que amamentou, sabendo a importância do ato.

“O bebê quando mama no peito faz com que alguns hormônios sejam produzidos e o útero tenha mais contrações, tanto que é normal a mãe começar amamentar e sentir algumas dores na direção do útero. Essa contração é importante porque reduz o sangramento após o parto, então reduz a chance da mulher ficar mais anêmica e faz com que o útero volte ao normal mais rápido”, diz a nutricionista Dayse Siqueira Santos nutricionista.



Já para o bebê os benefícios da amamentação vem em vários aspectos. Todos os anticorpos, a experiência imunológica que a mãe teve contato por toda vida é passado para o filho durante o ato de amamentar. Sendo este o grande diferencial do leite humano para o de outros animais, como o de vaca, por exemplo. Além da proteção, ao mamar o bebê faz um movimento com a boca que é bem diferente da mamadeira. “Outra vantagem do leite humano é com relação a temperatura. Ele está na temperatura certa, na quantidade certa para o bebê. Além disso, o leite da mãe tem também a vantagem de ter fatores que ajudam a absorver melhor o ferro e o cálcio do próprio leite materno”, completa Dayse.

O cuidado com a alimentação também é algo importante. Durante o período de amamentação a mãe deve manter refeições balanceadas já que o gosto dos alimentos que ingere são passados para o bebê através do leite. É por meio desse sabor que ele pode vim a rejeitar ou aceitar certos tipos de alimentos ao ficar mais velho.


Além da amamentação, muitas mães também podem doar o leite materno que serve para auxiliar os bebês que estão na UTI Neonatal e que, por algum motivo, não podem receber o leite de sua mãe já que não podem fazer esforço. “É importante também doar o leite humano, porque muitas vezes esse leite é fundamental para a recuperação dos bebês em UTIs. O tempo de uma criança que recebe leite humano dentro e um hospital é menor do que uma criança que é amamentada com fórmulas infantis", conta Dayse.

E existem diversas histórias de crianças que foram salvas pela doação de leite materno. “Eu nunca fui doadora de leite materno, mas conheço pessoas que em 1992 amamentavam meu sobrinho em sua casa, esse leite o salvou. Foi por isso que, durante seu primeiro mês de vida, fortaleceu o bebê que não podia contar com o leite da mãe”, diz Célia.


Fonte: Ministério da Saúde

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