Por Gabriel Duarte
“Esse é um filme de família”, é o que diz o anti-herói Deadpool em uma das primeiras cenas de seu novo filme, lançado na última quinta-feira, 17. Carregado de deboches e ainda mais violência, os roteiristas parecem até ter previsto a polêmica da classificação indicativa do filme, fazendo o que muitos outros profissionais do cinema apenas tentaram: adicionar humor à narrativa de um super-herói sem parecer artificial.
Desta vez, o roteiro de Paul Wernick e Rhett Reese, responsáveis pelo primeiro filme, contam com um terceiro membro: o próprio protagonista Ryan Reynolds. Além dele, outros nomes no elenco são Josh Brolin e a brasileira Morena Baccarin, assim como uma série de participações muito especiais, como o ator ganhador de Oscar, Brad Pitt.
Este é segundo e último filme do anti-herói da Marvel ainda sob o selo dos estúdios da 20th Century Fox. Com a compra bilionária feita pela Disney, o mercenário agora passa a pertencer ao mesmo grupo que detém todas as demais franquias, como Os Vingadores. Isso pode se tornar um motivo de preocupação, já que Deadpool 2 veio para consolidar a posição subversiva que o personagem ocupa em relação aos outros filmes de super-heróis.
Deadpool 2 abandona completamente o moralismo que permeia as produções da Disney. A violência explícita - que foi o principal diferencial do primeiro filme - continua um elemento constante, mas a subversão vai além. O humor ácido do anti-herói quebra a quarta parede, fazendo piadas não só com a rival, DC Comics, como também com a sua própria criadora, a Marvel. A produção ainda chamou a atenção por finalmente apresentar a primeira personagem abertamente LGBTQ+ em um filme de super-herói.
Enquanto não sabemos qual será o futuro do anti-herói na Disney, você já pode conferir Deadpool 2 nos cinemas da cidade. Fique de olho nas datas dos próximos grandes lançamentos envolvendo super-heróis:
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