Por Ezequiel Florenzano
Apesar do crescimento da economia em 0,3% no primeiro trimestre de 2018, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o preço de combustíveis no Brasil segue em alta quase diária. Isso ocorre devido a nova política implementada pela Petrobras que repassa as altas do petróleo para os distribuidores.
Só no ano de 2018, o preço do diesel já subiu mais de 8%, e a gasolina já acumula quase 7% de aumento, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, (ANP).
Com esses aumentos, vários caminhoneiros se juntaram para protestar contra os aumentos do preço do Diesel. Minas Gerais e Bahia são as unidades da federação com maior número de registros de protesto.
Quase 20 estados tiveram rodovias paradas. O aumento que começa a valer a partir de hoje será de 0,97% para o diesel, (que acumula sua sétima variação de preço no mês) e 0,9% para a gasolina (décima primeira variação no mês).
O governo se reúne no momento para discutir uma forma de deixar o aumento mais previsível e transparente.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis. Guardia afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas, mas destacou que o governo não tem neste momento “flexibilidade fiscal”.
“Estamos no meio de um processo de consolidação fiscal e temos que ser muito cuidadosos em relação à receita fiscal”, disse.
A greve dos caminhoneiros continua por tempo indeterminado.
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