Por Ariadne Bedim
O termo FakeNews descreve um fenômeno de mídia social, que se tornou um jargão jornalístico e também sinônimo de difamação ou boato. As notícias falsas tomaram proporções inimagináveis nos últimos dois anos, assim como a política. Um caso internacionalmente conhecido que une ambos os temas foi quando o Facebook recebeu várias críticas por ter propagado informações que poderiam ter influência nas eleições dos Estados Unidos, contribuindo para a vitória de Donald Trump. No final de tudo, Mark Zuckenberg declarou que tentaria solucionar o problema combatendo as FakeNews.
No Brasil não é diferente, tanto que as notícias falsas são temas de pesquisas políticas. O professor de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá, Vitor Resende, é coordenador do projeto "FakeNews em tempo de midiatização", que faz parte da iniciativa "Pesquisa Produtividade". O projeto consiste em selecionar dois ou três temas e analisar o que está sendo compartilhado de notícias falsas. Em março, por exemplo, um dos temas analisados foi o assassinato de Marielle Franco, que gerou uma onda de Fakenews. O professor também comenta alguns casos dessas notícias em Juiz de Fora.
Em ano de eleições, é preciso se atentar com as informações veiculadas dos candidatos políticos. O estudante de Sistemas de Informação da UFJF, Pedro Freitas, está sempre atento e acredita que as FakeNews causarão um grande impacto na decisão de votos. Ele afirma já ter lido muitas informações exageradas nas redes sociais e percebe que algumas pessoas não sabem como identificar que são falsas, resultando em compartilhamentos.
Mas e então, como identificar uma FakeNews? O professor Vitor Resende deu três dicas que são fundamentais e podem auxiliar no reconhecimento das notícias para as eleições.
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