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Parque do Museu Mariano Procópio é reaberto

Por Madalena Costa


Imagem: Tribuna de Minas

Após 4 meses fechado , por uma medida preventiva ao enfrentamento da Febre Amarela, o Parque do Museu Mariano Procópio e o próprio Museu serão reabertos na terça-feira, 15, como anunciado pelo prefeito Antônio Almas (PSDB) em sua página do Facebook, na última sexta-feira, 11. O local havia sido fechado devido à morte de um macaco infectado por febre amarela em janeiro. A medida foi tomada como prevenção contra a doença, uma vez que muitos habitantes de Juiz de Fora caminham pelo parque ou levam crianças para aproveitar o parquinho.

O corpo de macaco, um macho da espécie Bugio, foi encontrado na manhã do dia 3 de janeiro. Após ser analisado pela Secretaria de Saúde, a investigação foi direcionada para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, especializada em exames de raiva e febre amarela. O prazo mínimo para o fechamento do parque do museu era de 30 dias, para que todos os exames feitos pela Secretária de Saúde a fim de confirmar se o animal estava infectado pela febre amarela fossem realizados, com o resultado positivo, o prazo de interdição do local se estendeu.

A reabertura do parque nesta terça-feira era esperada pela população, sobretudo pelos mais idosos, que buscam um ambiente de lazer, com espaço para caminhar plano e seguro localizado mais ao norte da cidade. Os outros dois espaços frequentados pelos juiz-foranos, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Parque da Lajinha, se encontram mais ao sul de Juiz de Fora e possuem terreno mais irregular para caminhadas. A notícia agradou diversos cidadãos, como Jodemar Porto (65) que teve que passar suas caminhadas diárias para a UFJF e agora vai retornar ao parque.


Apesar do assunto estar com menos visibilidade na mídia, a cidade de Juiz de Fora ainda conta com um grande número de casos da febre amarela. Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde do Estado, divulgado no dia 20 de março, a cidade apresenta 33 casos confirmados, com 26 internações e 7 óbitos. Minas Gerais tem 396 casos confirmados, sendo que 137 transformaram-se em óbito. Juiz de Fora não foi a única cidade da Zona da Mata mineira a vivenciar episódios com macacos. No município de Santos Dumont, foram encontrados quatro macacos mortos. Após exames, também foi confirmada a contaminação por febre amarela, levando à hipótese de um caso de epizootia na região, isto é, quando um grande número de animais morre em uma determinada área por causa de uma mesma doença.

O número de casos tanto em Juiz de Fora, como no Estado de Minas Gerais, ainda é alarmante e, por isso, mesmo com a reabertura do parque, as autoridades sanitárias estão orientando que, caso a pessoa ainda não esteja vacinada, que busque os postos de vacinação e espere no mínimo 10 dias para visitar o local, prazo para que a vacina comece a fazer o efeito desejado de prevenir a contaminação.

Confira os sintomas da febre amarela:


Fonte: Ministério da Saúde


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