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Alterações no preenchimento de vagas ociosas da UFJF

Por Madalena Costa


Imagem: UFJF

A Universidade Federal modificou a forma de preenchimento de vagas ociosas na última quinta feira, 17/05. Segundo o pró-reitor adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim, as alterações foram feitas para otimizar e reestruturar a distribuição. Ociosas são consideradas todas as vagas disponíveis na UFJF que não foram preenchidas, seja por desistência de discentes ou pelas vagas restantes depois de um processo seletivo que não foram ocupadas.


O modelo antigo oferecia 50% destas para excedentes de processos seletivos e o restante para mudanças entre cursos internos. A prioridade era o maior aproveitamento de disciplinas no curso pretendido, isto é, se o aluno interessado em mudar já estava cursando algumas matérias do curso que deseja. A solicitação para mudança era um processo simples, mas com poucas instruções definidas e o resultado do requerimento demorava a ser liberado.


Agora, o Conselho definiu que a distribuição de vagas ociosas vai ser feita pelas coordenações e, para a mudança interna de cursos, levarão em conta o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) e o Exame Nacional do Ensino Média (Enem) dos últimos cinco anos. Alunos reprovados por infrequência ou nota zero em todas as disciplinas de um período letivo não podem tentar se reinscreverem.


A nova forma de preenchimento de vagas ociosas também criou modalidades diferentes de ingresso para atender alunos de cursos afins e alunos do mesmo curso, mas de outro campus da UFJF. Deste modo, a partir de agora podem ser feitas transferências de cursos conforme definição da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e mudança de campi para curso de mesma nomenclatura. Alunos de instituições públicas nacionais e de baixa renda têm prioridade à transferência de cursos.


Estudante do 5º período de história, Maria Tereza (20), conta como foi seu processo de mudança do curso de Jornalismo para História, ainda no modelo antigo de distribuição de vagas ociosas.


Mesmo conseguindo a mudança, Maria Tereza ressalta que a criação de novas regras, bem como a alteração de distribuição, agora feita pelas próprias coordenações, ajuda em uma repartição mais justas das vagas de alunos que saíram de cursos e não foram preenchidas, fazendo com que o processo fique mais equilibrado.

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